terça-feira, 3 de março de 2015

Mulheres no Século XIX e o Movimento Sufragista

Representação da luta feminista pelo direito ao voto


O Movimento Sufragista 

O movimento sufragista do século XIX surgiu após a industrialização e visava garantir algo inédito para as mulheres, o direito de votar em eleições políticas. O processo de urbanização, levou as mulheres do campo para cidade a fim de trabalhar nas fábricas, esse processo trouxe uma maior conscientização a cerca de seus direitos, o que fez as mulheres principalmente nos Estados Unidos da América e Grã Bretanha a exigir uma maior participação na democracia. 

O questionamento de papeis sociais
"A Plea for Women" - 1835


No século XIX, a história do feminismo político sofre uma grande mudança. Esta alteração se deve ao fato da eloquência e organização do movimento feminista até então inéditas. O surgimento desta organização se deve a fatores tais como, a urbanização acelerada devido a industrialização e a resposta ao surgimento de cartilhas que ensinavam um pretenso “ideal” feminino baseado na delicadeza e doçura. (WALTERS, 2005) Autores homens contribuíram também para as ideias reformistas e pelos direitos das mulheres no século XIX. É evidente que na sociedade da época os textos de Marion Reid não eram lidos com a devida consideração pelo fato de ela ser mulher, por isso se fez necessário o apoio de escritores homens como William Thompson e John Stuart Mill. O argumento mais importante das ideias reformistas da época era o que defendia o direito das mulheres ao voto, Reid afirmava que para votar tanto homens quanto mulheres, são animais racionais, morais e responsáveis. Thompson e Mill foram mais agressivos em seus argumentos reformistas e denunciavam a espécie de propriedade móvel que mulher se tornava após o casamento, e como ela era condenada a ser subordinada. Eles defendiam que ambos os sexos deveriam ser livres e ter direito a educação de qualidade, pois a sociedade não poderia abrir mão de metade da população adulta amplamente desenvolvida e participativa, fato que não acontecia na época com as mulheres subjugadas. (WALTERS, 2005). 

 Bibliografia: WALTER, Margaret. Feminism. A very short Introduction. New York: Oxford, 2005

Nenhum comentário:

Postar um comentário